EUNÁPOLIS - Mais quatro pessoas foram presas na fase final da Operação Guiamum, da Polícia Civil, que investigou uma quadrilha que plantava, cultivava e distribuía maconha no Sul e Extremo Sul da Bahia. As prisões aconteceram desde o último sábado em diversas cidades da região. Os suspeitos foram apresentados na manhã desta quinta-feira (10), na sede da 23ª Coorpin, em Eunápolis, onde o inquérito foi instaurado.
| Foto: RADAR64 |
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| Nego Eder, acusado de ser o chefe, foi preso em Salvador no mês de dezembro |
As investigações começaram a ter desfecho em setembro do ano passado, em Belmonte, quando os agentes apreenderam 80 quilos de maconha, uma caminhonete para transportar a droga, armas de fogo e localizou e destruiu uma plantação de maconha em Barrolândia, interior município. Considerado o chefe da organização criminosa, Eder dos Santos Araujo Alegre, o Nego Eder – que tinha conseguido escapar da ação após trocar tiros com os policiais-, acabou sendo preso três meses depois em Salvador. As investigações continuaram e, no último sábado (5), foram cumpridos novos mandados de prisão provisória. Wagner Oliveira da Silva Junior foi detido em Teixeira de Freitas, e Júnior Rodrigues dos Santos, conhecido como Galego ou Abimael, em Ibicaraí. Galego era foragido da justiça de Tocantins e utilizava documentos falsos. Nesta quarta-feira (09), também foram presos em Belmonte – em cumprimento a mandado judicial, Jorge Pereira Cardoso, o Jorge Pandilha, e Thiago Passos Vasconcelos. Jorge, que é comerciante na cidade, foi solto no fim da tarde desta quinta (10). A justiça de Belmonte, depois de consultar o Ministério Público, revogou prisão. Os advogados de Jorge apresentaram elementos que comprovariam que ele não teve nenhum envolvimento com a quadrilha. O delegado Evy Paternostro, que presidiu o inquérito, afirmou que Nego Eder era grande fornecedor de maconha para Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Eunápolis Teixeira de Freitas, Itabuna e Ilhéus..
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| Jorge Pandilha foi solto no fim da tarde desta quinta |
Ainda de acordo com as informações, ele tinha vida social ativa em Belmonte, com status de comerciante bem sucedido e também era funcionário da prefeitura local. ‘Nego Eder dividia o comando da quadrilha como Wagner e Junior Rodrigues, que juntos se associaram a traficantes vindos de Pernambuco para cultivar e distribuir a maconha’, afirma Evy Paternostro. Participaram da ação, policiais civis da 23ª e 8ª Coorpins, com o apoio e suporte da Superintendência Policial da SSP/BA, sendo o responsável pela conclusão do inquérito o delegado Rodolfo Faro, em substituição ao coordenador Evy Paternostro, que se encontra em licença.
FONTE: RADAR64
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