Familiares e amigos do caminhoneiro Antônio Roberto Ribeiro Aguiar, de 64 anos, conhecido como “Nequinha”, estão, há uma semana, à sua procura. Segundo sua filha, Stephanie Maria Araújo Aguiar, ele desapareceu no dia 19 de junho, quando saiu com seu caminhão, por volta das 18h, do município de Luís Eduardo Magalhães com destino ao Porto de Aratu, em Salvador. De acordo com o caminhoneiro Rogério Rebouças, um amigo do desaparecido, dois dias após o início da viagem, o patrão de "Nequinha" verificou, através do rastreamento eletrônico, que o veículo estava sendo conduzido fora da rota. A situação causou estranhamento e a polícia foi acionada. Ao tentar interceptar o caminhão, teria sido recebida a tiros.
"Ele tinha saído da rota passando por Inhambupe, Tobias Barreto, foi até Itabaiana e voltou a Jeremoabo. Aí a policia entrou em ação, tentou parar o veículo e houve troca de tiros, estourando os pneus do caminhão. Os suspeitos entraram na mata e até o presente momento não há informações sobre eles e 'Nequinha'", relatou Rogério. Ainda de acordo com o amigo do caminhoneiro, antes de sair da rota, o rastreamento registrou, no início da viagem [uma quarta-feira], que ele passou pelo município de Barreiras, onde abasteceu o caminhão. Os parentes contam, ainda, que há registros de que Nequinha teria passado por Ibotirama na madrugada.
"Durante a quinta-feira, houve restrição à circulação de caminhões na estrada por onde Antônio passaria. A última informação que ele passou para a família foi a de que estava em Seabra, por volta do meio dia", disse o amigo. Ainda segundo relatos, baseados na monitoração, por volta das 20h30, o caminhão chegou em Itaberaba, parou no posto Paraguaçu, onde ultrapassou sem pagar, por volta das 22h, o pedágio de Rafael Jambeiro, e passou por Feira de Santana, seguindo à região de Mucugê. O caso do desaparecimento foi registrado por familiares de Antônio Ribeiro na Delegacia de Caetité, a 636 km de Salvador, município onde o caminhoneiro mora. Até o momento não há informações sobre o seu paradeiro.
FONTE: ARATU ONLINE