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terça-feira, 11 de abril de 2017

SUSPEITO DE MATAR VIZINHO POR VINGANÇA É PRESO EM SALVADOR

Osvaldo era procurado pelo assasinato do mecânico Synval (Foto: Reprodução/ TV Bahia)

Osvaldo Rocha Viana Filho suspeito de matar o mecânico Synval Pimentel, por vingança, foi preso na manhã desta terça-feira (11), no bairro da Caixa D' Água, em Salvador. De acordo com a polícia, a prisão ocorreu no mesmo bairro onde o suspeito estava morando. Ele estava estacionando o carro próximo ao imóvel quando insvestigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram o mandado de prisão preventiva. Osvaldo está na carceragem do DHPP e deve ser encaminhado para o Complexo Penitenciário da Mata Escura. Ele e a vítima eram vizinhos. Segundo a polícia, Osvaldo cometeu o crime após um susposto roubo que Synval teria cometido. Osvaldo ficou preso por 18 dias em 2016 e depois foi solto.

Outras duas pessoas, até agora não identificadas, também são suspeitas de participação no crime. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 21 de março deste ano. O órgão conclui que Synval foi vítima de homicídio qualificado, com ocultação de cadáver. Após a família descobrir o paradeiro do corpo de Synval, o laudo cadavérico foi enviado à Polícia Civil.

Confusão no IML
A família de Synval Oliveira Pimental, de 51 anos, denunciou ao MP-BA que o corpo dele, identificado no Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana, foi enterrado sem o conhecimento dos familiares. O sepultamento ocorreu em junho de 2016, mas a família só tomou conhecimento do paradeiro da vítima no mês de fevereiro de 2017.

Synval foi visto pela última vez no dia 22 de maio, na Avenida Barros Reis, em Salvador, a caminho de casa. Segundo a polícia, a vítima foi sequestrada por três homens e colocada na mala de um carro. O corpo de Synval foi encontrado no dia seguinte, na BA-526, conhecida como CIA-Aeroporto Sul, e levado para o IML. No entanto, a filha da vítima, a auxiliar administrativa Laís Lopes, disse que foi diversas vezes ao Instituto Médico Legal de Salvador, mas foi informada que o corpo do pai dela não estava lá.

De acordo com o IML, no dia 24 de maio, o corpo de Synval foi apresentado ao perito do órgão e identificado no dia 4 de junho, no Instituto Pedro Melo, na capital baiana, através das impressões digitais. Synval foi enterrado no dia 20 de junho, no cemitério Quinta dos Lázaros, sem a presença de nenhum familiar. A filha Laís afirma que não foi informada pelo IML que o corpo do pai dela havia sido identificado e enterrado. Após tomar conhecimento de que podia fazer a busca pelo mecânico no setor de antropologia, que analisa as ossadas, também no IML, a auxiliar administrativa teve informações do paradeiro do corpo do pai.

Ela contou que se interessou em saber da existência do setor e pediu no DHPP um encaminhamento para poder ter autorização e fazer a busca no local. No dia 8 de fevereiro ligaram para ela informando que acharam as informações do pai. Inclusive, mostraram a Laís a guia de sepultamento, laudo cadavérico e duas fotos de Synval. A auxiliar administrativa contou que durante as várias buscas que fez no Instituto Médico Legal de Salvador, foram apresentadas fotos de outros corpos a ela e aos outros familiares que estiveram no local, mas as imagens do pai dela não estavam entre os documentos.

Após ter informações do enterro do pai, a auxiliar administrativa esteve no Cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador, local onde, segundo o IML, Synval foi sepultado. O diretor do Instituto Médico Legal de Salvador, Mário Câmara, afirmou que todos os corpos que dão entrada no IML passam por vários métodos de identificação, através de impressões digitais, arcada dentária e DNA. Câmara afirmou ainda que também é feita a coleta de material biológico das vítimas. No caso do mecânico, o diretor do órgão reconhece que pode ter havido uma falha humana ou do sistema, já que este último estava em processo de atualização e implementação em toda Polícia Técnica, no período em que o corpo de Synval chegou ao IML.

FONTE: G1

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