O pedreiro encontrado morto em uma área de matagal no bairro de Canabrava, em Salvador, na manhã de quinta-feira (6), teve o corpo decapitado. Erick Costa dos Santos estava desaparecido desde o último domingo (2), quando saiu de casa para buscar madeira para concluir o conserto de um galinheiro. Segundo informações da irmã da vítima, Érica Santos, o corpo foi encontrado sem os braços e a cabeça. A família ainda não conseguiu sepultá-lo porque o Instituto Médico Legal (IML) não liberou o corpo.
Os familiares afirmam que técnicos do IML alegam que sem as partes do corpo, não é possível fazer a identificação da vítima via exames de DNA, já que faltam as impressões digitais e a arcada dentária. De acordo com a irmã de Erick Santos, a Polícia Civil entrou no matagal apenas uma vez, quando encontrou partes do corpo, a camisa, a chave e o tênis da vítima. Ela fez um apelo para que a corporação volte ao local e procure os restos mortais do irmão.
"A gente precisa que a polícia entre na mata, porque se fosse pela nossa vontade, a comunidade toda queria entrar, mas pode acontecer a mesma coisa que aconteceu com o Erick", afirmou.
"Nenhuma autoridade está dando suporte para a gente, ninguém se prontificou a entrar nessa mata. Eu preciso que a polícia se comova, porque não foi um vagabundo, eles viram que não tem ficha, não entrada, era um trabalhador e a gente quer os restos mortais do meu irmão".
A irmã da vítima afirmou que os pais de Erick Santos vão fazer uma coleta de sangue nesta sexta-feira (7) e o IML vai tentar identificar a vítima através do pedaço da medula do osso dele. No entanto, o procedimento demanda tempo e a instituição deu um prazo de 10 dias para os familiares entregarem o restante do corpo do jovem (LEIA MAIS).
FONTE: G1
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