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terça-feira, 29 de agosto de 2023

CHACINA EM MATA DE SÃO JOÃO PODE TER SIDO MOTIVADA POR CIÚMES, DIZ POLÍCIA CIVIL


A Polícia Civil da Bahia afirmou, no fim da manhã desta terça-feira (29), que a chacina com nove mortes em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, foi motivada por ciúmes. O caso ocorreu na manhã de segunda-feira (28) e horas depois, um suspeito de envolvimento com a ação criminosa foi preso e outros dois morreram em confronto com policiais civis.

Conforme a delegada Christiane Inocência Coelho, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), os autores do crime fazem parte de uma facção criminosa que atua com tráfico de drogas. Porém, o que motivou a ação foi ciúmes do mandante contra uma das vítimas, identificada como Preá - que era procurado pela polícia e tinha "extensa ficha criminal".

"Estamos trabalhando com crime passional e as diligências permanecem. Não posso informar nomes, porque comprometeria o andamento das investigações, mas temos um alvo principal e um alvo aleatório", disse a delegada, complementando que a polícia está em busca de outros envolvidos e que pelo menos um quarto homem, que tem ligação direta com a chacina, é procurado nesta terça.

Segundo Christiane o alvo dos criminosos, Preá, "era ex-namorado da atual namorada do mandante do crime". "Entre as vítimas, está uma senhora de prenome Cristiane, que é a mãe da atual namorada do executor", acrescentou. Cristiane e Preá estavam na casa junto com mais três crianças, dois adultos, um bebê, e um adolescente de 12 anos - o único sobrevivente do ataque. [Veja detalhes abaixo] As três crianças e o adolescente são irmãos da mulher que namorava com o mandante do crime - ela estava fora de casa quando tudo aconteceu e não teve nome divulgado.

O bebê, conforme a polícia, foi poupado pelos criminosos. Ele tem entre um ano e meio a dois anos, e foi resgatado pelo pai. Não foi detalhado como ocorreu o resgate.

Sobrevivente salvo por 'verdadeiras mártires'
O sobrevivente de 12 segue internado na ala de queimados do Hospital Geral do Estado, na capital baiana, em estado gravíssimo, conforme a polícia. O menino teve queimaduras em mais da metade do corpo e já prestou depoimento.

Segundo a delegada, ele se escondeu debaixo de uma cama e não foi visto pelos criminosos durante ação. Mesmo com ferimentos causados pelo fogo, ele conseguiu sair na rua pedindo socorro. Ele bateu nas portas de algumas casas, até ser acolhido por duas moradoras em um dos imóveis (LEIA MAIS).

FONTE: G1

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