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domingo, 30 de maio de 2021

HOMEM É DETIDO TRANSPORTANDO 650KG DE AGROTÓXICOS FALSIFICADOS NA REGIÃO DE VITÓRIA DA CONQUISTA

Polícia informou que embalagens dos produtos apresentavam caracteres em desacordo com a legislação — Foto: Divulgação/PRF

Um homem foi detido por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando dirigia um caminhão-baú pela BR-116, na região de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, contendo 650 kg de agrotóxicos falsificados. O caso ocorreu no sábado, no KM 830 da rodovia. Segundo a polícia, o suspeito foi abordado em uma ronda de rotina e relatou que transportava diversas mercadorias que foram embarcadas de São Paulo. Quando foi pedido para apresentar os documentos de porte e nota fiscal da carga, ele apresentou o documento de defensivos agrícolas da cidade mineira de Uberlândia, o que despertou suspeita nos policiais. Os policiais desconfiaram ainda mais porque, na verificação dos produtos, viram que a escrita de alguns rótulos estava inelegível e outros estavam com caracteres de impressão fora do padrão e em desacordo com a lei que regulamenta rotulagem e armazenamento.

Os agentes, então, entraram em contato com a empresa indicada como produtora do inseticida que estavam em caixas embalagens plásticas, e identificaram que o produto era falsificado. O homem afirmou ainda que não possui curso para transporte desse tipo de material, além do veículo não ter nenhum elemento que identificasse que ali havia produto perigoso, exigidos pela legislação. O motorista foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil para a adoção dos procedimentos legais e poderá responder pelo crime de produzir, comercializar, transportar, dar destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins. Por não serem registrados no Brasil, os defensivos agrícolas ilegais não seguem as diretrizes e exigências do Ministério da Agricultura, do Ibama, da Anvisa e dos órgãos estaduais de defesa agropecuária. Por isso, representam prejuízos ao agricultor pela baixa eficácia, além de causar danos ao meio ambiente, à saúde do aplicador e do consumidor.

FONTE: G1

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