ROBSON É CONSIDERADO DE ALTA PERICULOSIDADE |
Líder de uma quadrilha de traficantes que age na localidade do Brongo, em Brotas, Robson Costa Uzêda da Silva, de 34 anos, teve um mandado de prisão preventiva por homicídio cumprido, na quinta-feira (1º), por investigadores da 6ª DT/Brotas, quando iria visitar a mãe, que reside naquele bairro. Robson foi apresentado à imprensa, na tarde desta sexta-feira (2), pelo diretor-adjunto do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegado Giovanni Iran Nascimento, e pela titular da 6ª DT/Brotas, delegada Maria Dail Sá Barreto, que explicaram aos jornalistas os detalhes da prisão.
A delegada informou que Robson é investigado por diversos assassinatos motivados por disputas pelo controle do tráfico em Salvador e em cidades da Região Metropolitana (RMS). Preso em 2016, depois de flagrado com drogas por guarnição da Polícia Militar, ele foi solto por determinação da Justiça. Entre os crimes atribuídos a ele está um triplo homicídio cujas vítimas foram José Henrique Santos Oliveira, Ramon Souza Santos e Alexandre Fernandes de Badaró da Silva, ocorrido em Salvador, em 2013. Robson também é apontado como executor de Jeferson Nixon Sousa dos Santos, em Vera Cruz, naquele mesmo ano.
O traficante também é acusado de, junto com outros comparsas, atirar contra uma guarnição da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que faziam rondas em Cajazeiras, em novembro de 2015. Na ação, os criminosos feriram um soldado PM. Depois da prisão, os policiais se dirigiram até uma casa alugada pelo traficante, localizada num condomínio de alto padrão, em Vilas do Atlântico, Lauro de Freitas, mas nada foi apreendido. O imóvel de luxo tem quatro quartos e piscina. A picape Hilux, que Robson dirigia ao ser preso, foi apreendida e será periciada no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Antes de seguir para o sistema prisional, o traficante será encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga os assassinatos atribuídos a ele, onde será interrogado.
FONTE: INFORME BAIANO
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