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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BARREIRAS: REBELIÃO EM CADEIA DEIXA 03 MORTOS E 10 FERIDOS



O Complexo Policial de Barreiras teve momentos de grande tensão na tarde desta segunda – feira (22), durante rebelião iniciada por volta das 13h 30min. A manifestação se encerrou com três detentos mortos e um ferido. A situação só foi contornada após a chegada de policiais civis e militares na carceragem. Durante o motim colchões e outros tecidos foram queimados e a estrutura da cadeia danificada.

Cleosmario Lucas da Conceição Monteiro, o “Cléo”, 23 anos; Osmário Lucas Monteiro Filho, o “Pojó” e Fabiano Pereira dos Santos, foram mortos. Romario Lucas Monteiro, o “Girim”, ficou gravemente lesionado. Cléo, Pojó e Girim são irmãos, naturais de Barreiras e moradores à Rua Domingos Mármore, no bairro JK. 

De acordo com a Polícia Civil, os detentos foram atingidos a golpes de arma branca, provavelmente facas e chuços pelos próprios internos. No momento da execução segundo a polícia, eles foram amarrados pelos braços e amordaçados. 

Também se feriram no confronto, Anderson Wesley de Oliveira, Jonas Fernandes da Silva, Elisvelton dos Santos, Amilton Gomes dos Santos, Claudinei José da Silva, Walas Paes dos Santos, Lucielton de Jesus Santos, Elimar Alves de Souza Gomes e Nelson Alves dos Santos.
Durante o motim foram convidados para negociar com os encarcerados os promotores de justiça Ernesto Medeiros e Sinval Vilas Boas. Policiais militares da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), Corpo de Bombeiros e SAMU deram apoio a policia civil durante a manifestação. 

A Coordenadoria Regional de Polícia ainda não havia informado até o final da tarde o número de presos que participaram da rebelião. Os policiais se preparavam por volta das 17 horas para realizar uma operação pente fino e fazer um balanço dos danos causados a estrutura da unidade prisional. A polícia deve instaurar inquérito para investigar os crimes e identificar a causa da revolta.

Os detentos haviam tentado fuga no último sábado (20), quebrando colunas de concreto no teto do pátio de duas das celas e perfurando a parede de uma delas. A situação foi contida em trabalho conjunto das policias Militar e Civil. De lá para cá, tudo estava sob controle até estourar o novo conflito desta tarde. 

FONTE: ALÔ ALÔ SALOMÃO

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