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quinta-feira, 10 de março de 2016

SSA: CORPO DE JOVEM DESAPARECIDO FOI ACHADO EM MATAGAL EM CAJAZEIRA 11

Equipes do DPT resgataram o corpo de Erik do Nascimento na tarde desta quarta-feira, 9 - Foto: Margarida Neide l Ag. A TARDE

Um pressentimento ruim acompanhava a mãe adotiva de Erik Alves do Nascimento, 16 anos, desde o último domingo. A sensação a incomodava tanto que ela chegou a chorar nos dias seguintes. Por volta do meio-dia desta quarta-feira, 9, o adolescente foi encontrado morto em um matagal no bairro de Cajazeira 11. Erik estava desaparecido desde a tarde de terça, 8, quando saiu da Escola Estadual Luiz José de Oliveira. Ele cursava o 7º ano, de acordo com informações de um irmão.

"Viram meu irmão sair da escola em companhia de três jovens da mesma faixa de idade dele. Disseram que ele conhecia os caras. Chamaram ele para fumar maconha", contou o irmão de criação Josenildo Marques dos Santos, 25. "Erik saiu de livre e espontânea. Ninguém obrigou ele a ir com os caras", completou uma cunhada, que preferiu não ter o nome divulgado.  Como o adolescente não tinha costume de sumir nem dormir fora de casa, parentes e vizinhos organizaram um mutirão em busca dele na noite do dia em que desapareceu. As buscas continuaram na manhã desta quarta, com mais de 20 pessoas empenhadas em localizá-lo. O jovem foi encontrado morto, com marcas de tiros, em um matagal.

O corpo de Erik foi resgatado, na tarde desta quarta, por equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Os profissionais tiveram acesso ao matagal pelo quintal de residências localizadas no caminho 6, da quadra F, no final de linha da Fazenda Grande 1.

Motivo desconhecido
A mãe adotiva esteve no local do resgate do corpo, passou mal e foi embora. Josenildo não soube precisar há quanto tempo o irmão usava maconha. "Houve uma época em que ele andou em más companhias. Parou e, há dois meses, voltou". "Erik ficou agressivo e passou a xingar em casa", declarou o irmão. Segundo ele, a família não sabe o que motivou o assassinato do adolescente de 16 anos. O levantamento cadavérico foi feito pelo delegado Alberto Schramm, do Departamento de Homicídios (DHPP), que não fornece informações à imprensa. Até as 18h desta quarta, tampouco havia informações do caso na Central de Polícias (Centel) nem na assessoria da Polícia Civil. Ninguém atendeu às ligações na Centel após este horário.

FONTE: A TARDE

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