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terça-feira, 30 de março de 2021

UBATÃ: EMPRESÁRIO É PROCURADO POR CRIMES SEXUAIS CONTRA ADOLESCENTES

Empresário de ubatã é procurado por crimes sexuais contra adolescentes, diz site

O Ministério Público do Estado da Bahia realizou na manhã desta terça-feira (30), a Operação Cilada, que cumpre dois mandados de busca e de prisão temporária em desfavor de empresário da cidade de Ubatã, no sul da Bahia. Além do mandado de prisão temporária, cumpre mandados de busca e apreensão nos endereços residencial e profissional do investigado, com o objetivo de obter novas provas. Segundo o MP-BA, o investigado, que é um empresário bem-sucedido na região, se aproveitava de tal situação para explorar sexualmente meninas de famílias carentes, fazendo promessas e oferecendo dinheiro, presentes, e até mesmo casa e emprego para a sua família, em troca de favores sexuais.

Durante a investigação, foi demonstrado que o investigado praticou estupro de vulnerável de pelos menos duas adolescentes, irmãs, filhas de funcionário de uma de suas empresas, pelo período de 2 anos, quando as vítimas tinham 15 e 13 anos. As jovens apresentaram vídeos de relações sexuais com o suspeito. Além disso, as vítimas narraram que o empresário constantemente lhes fazia ameaças, prometendo matá-las, bem como o genitor, caso contassem sobre os acontecimentos. A operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil.

Segundo o Gaeco, o empresário é conhecido e bem relacionado na cidade de Ubatã e toda a região do Baixo Sul da Bahia, o que faz com que as pessoas e vítimas não colaborassem com as investigações, por medo de represálias ou perda dos seus vínculos empregatícios, ou mesmo porque recebiam compensações financeiras para permanecerem em silêncio. O Gaeco ainda destacou que a SSP/BA e o MP disponibilizaram canais para denúncias, através do e-mail pjustica.mulher@mpba.mp.br e o telefone (71) 3235-0000 (Salvador e Região Metropolitana), e 181 (Interior), pois as investigações prosseguem, embora sob sigilo, para resguardar a intimidade e dignidade das vítimas. Desse modo, outras adolescentes que, por ventura, tenham sido vítimas de exploração ou abusos sexuais, ou até mesmo testemunhas, podem entrar em contato para que sejam tomadas as providências cabíveis.

FONTE: BNEWS

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