Policiais da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) apresentaram na Central de Flagrantes, por volta das 17h30 desta quarta-feira (23), o suspeito de ter matado a enfermeira Elisangela Silva Santos, 33 anos. Ela foi atingida por três tiros no dia 13 de fevereiro em seu bar e restaurante, localizado na Rua Andorinha, no bairro Alto do Papagaio, em Feira de Santana.
O suspeito foi localizado por volta das 16h no distrito de Bonfim de Feira. De acordo com o cabo PM Mascarenhas, a guarnição realizava rondas na localidade de Terra Nova, no distrito, quando avistou um casal com uma mochila em atitude suspeita. Segundo ele, ao perceber a presença dos policiais, antes mesmo da abordagem, o jovem fugiu por uma área de vegetação, deixando para trás uma mochila que continha em seu interior um revólver calibre 380 com numeração raspada, dois celulares e uma porção de maconha.
Questionada sobre a identidade do suspeito, a companheira dele informou se tratar da pessoa, que estaria sendo apontada como o autor da morte da proprietária do bar.
“Ela disse que eles tinham chegado na semana passada no distrito e estavam escondidos lá por ele estar sendo acusado da morte da proprietária do restaurante no bairro Alto do Papagaio. Nós não logramos êxito em localizá-lo, informamos ao Cicom e nos deslocamos para a delegacia. Antes de chegar à delegacia, obtivemos a informação que ele manteve contato e pediu a presença da guarnição, que ele iria se entregar. Nos deslocamos novamente para Bonfim de Feira e ele foi encontrado e conduzido à delegacia para serem tomadas as medidas cabíveis. Ele disse que conhecia a vítima, mas que não tinha sido ele. Que no momento do crime estava em um condomínio e tinha como provar através de imagens das câmeras. Mas por conta da droga e o porte da arma, o trouxemos para a delegacia para verificar”, informou o policial militar.
Em depoimento, o homem negou que a arma encontrada na mochila dele teria sido a mesma utilizada no crime contra Elizangela. Ele também negou ser o autor do assassinato.
“A informação de que a arma teria sido a mesma utilizada no crime foi negada por ele, que negou ter sido o autor do homicídio contra Elizângela. Ele disse que foi morar em Bonfim de Feira por estar sendo acusado e ameaçado, com as fotos e nome dele circulando nas redes sociais. Ele disse que ficou com medo de represálias e não estava em condições de manter contato com advogado para se apresentar”, esclareceu o cabo PM Mascarenhas.
FONTE: ACORDA CIDADE
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