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sábado, 10 de março de 2012

POLÍCIA ESTOURA ARSENAL EM SARAMANDAIA




Um arsenal, com oito revólveres calibre 38, uma escopeta calibre 12 e 103 cartuchos de munições diversas, e mais um colete balístico, três balaclavas (brucutu), quatro celulares, um rádio comunicador, uma balança de precisão e muita droga - 237 porções de maconha prontas para venda, um quilo de maconha a granel e meio quilo de cocaína em tablete -, compõem parte do saldo da Operação Samarandaia, apresentado à imprensa, na tarde desta quinta-feira no edifício-sede da Polícia Civil na Piedade. 

Os diretores dos Departamentos de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Heloísa Brito, e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Arthur Gallas, acompanhados dos delegados Guilherme Machado, da 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves) e Clelba Regina Teles, titular da 2ª Delegacia de Homicídios (DH/Central), deram detalhes da operação, realizada para cumprimento de cinco mandados de prisão, resultando na prisão do traficante Emerson Santos, o “Leno”, de 20 anos, braço direito de Walace de Oliveira Santos, o “Ace”, líder de uma quadrilha à qual são atribuídos 10 homicídios. 

Com mais de 20 investigadores das duas unidades policiais, a operação foi deflagrada na madrugada desta quinta-feira (8) e tinha também como alvo o próprio “Ace”, que desapareceu da Saramandaia e está sendo procurado. Além dele, a polícia busca prender outros integrantes do bando. “A quadrilha está enfraquecida porque grande parte do seu armamento foi retirado de circulação. Agora iremos intensificar as investigações para prender o restante do bando”, disse o delegado Arthur Gallas. Toda a droga e as armas apreendidas serão encaminhadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser periciada. “Os exames que serão feitos nas armas apreendidas poderão nos revelar se elas foram usadas em outros homicídios, os quais são investigados também pelo nosso departamento”, disse o diretor do DHPP.

O armamento e as drogas apreendidos estavam numa casa, alugada pela própria mãe de “Leno”, em uma residência localizada à Rua Santo Antônio de Pádua, 32. A namorada do traficante estava residindo no local e, junto com “Leno”, fazia a guarda do arsenal. Ela conseguiu fugir. Em depoimento prestado logo depois da prisão, ele confessou ter participado, junto com “Ace” e outros integrantes da quadrilha, do assassinato do comerciante Luís Carlos Ribeiro, 33 anos, dono da mercearia Celebridade, morto em fevereiro deste ano, com vários tiros, em Saramandaia. 

FONTE: ASCOM/PC

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