Após divulgar a morte cerebral do investigador Yago da França Souza Avelar, no último sábado (5), a Polícia Civil divulgou nota, na noite desta terça-feira (8), onde diz que um médico da equipe que atende o policial, no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, decidiu pedir novos exames antes de atestar a morte cerebral. O policial é uma vítimas do acidente que matou outros dois agentes na última sexta-feira, na BA-233.
"No sábado (5), a equipe médica que tratava o servidor informou à família e ao Departamento Médico da Polícia Civil sobre a morte encefálica, sendo iniciado o processo de realização do protocolo de morte encefálica, que inclui exames clínicos e complementares, como de imagem, por exemplo. Um médico, então, decidiu solicitar novos procedimentos e investigar o estado de saúde do servidor de maneira mais aprofundada antes de atestar o encerramento de suas atividades cerebrais", diz a nota divulgada pela polícia nesta terça. A nota diz ainda que "como em todo quadro clínico, é possível haver desdobramentos imprevistos". A Polícia Civil da Bahia afirma ainda que segue aguardando novos posicionamentos da equipe médica e diz que "ora" pela mudança do quadro.
No mesmo acidente onde Yago da França Souza Avelar ficou ferido, outros dois policiais, identificados como Kleber Correia Cardoso, de 42 anos, e Matheus Guedes Malta Argolo, de 31, morreram no local. Eles eram lotados na 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Seabra). A informação da morte cerebral do agente foi dada por amigos da vítima, que informaram que ele sofreu morte cerebral, e confirmada pela Polícia Civil. A Delegada-Geral Heloísa Campos de Brito chegou a lamentar a situação. Yago da França Souza Avelar tem 39 anos, é casado e não tem filhos. Ligado a atividades culturais, ele desenvolve atividades percussivas e fez parte do Grupo Ganhadeiras de Itapuã.
FONTE: G1
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